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terça-feira, 24 de abril de 2012

A Escola como organizacao e como sistema Social


A Escola como organizacao e como sistema Social
Por Antonio Pedro, 2011

Introdução
Em todos os contextos sociais deste a antiguida até a actualidade vem se discutindo e contextualizando abordagens sobre a escola no contexto social em que coloca sempre em debate o papel da educação para a formação dos membros da sociedade.
Falar da escola como sistema social é tentar perceber a mesma, olhando para a escola como um sistema que contém outros vários subsistemas deste a função da escola, os objectivos, os diferentes intervenientes intra e extra-escolares entre outros elementos que nela se pode verificar .
O presente trabalho tem como tema: Escola Como Sistema Social: e nele são apresentadas algumas abordagens teóricas de alguns autores que fundamentam esta visão. O objectivo desta reflexão é de analisar e perceber o papel da escola enquanto sistema e sistema social analisando os diferentes aspectos qu o caracterizam durante o seu funcionamento.
O mesmo foi produzido com base em consulta de obras bibliográficas que abordam sobre a o tema acima supra citado para além de consulta de internet que depois recolhida  e compilada a informação o trabalho apresenta a seguinte estrututa: no ponto um estão colocados os conceitos básicos; no segudo ponto que basicamente envolve o trabalho está o desenvolvdo o tema e apresentam-se dez subpontos devidamente desenvolvido e no final o grupo apresenta uma conclusão.


1. Conceitos básicos

Escola - É um estabelecimento de educação no qual o ensino é ministrado de forma que a acção está orientada por regras, que são complexas de espectativas complementares e colectivas (PILLET:2002)

Organização - organizacão é um conjunto social com características particulares onde existem papeis definidos e atribuidos aos indivíduos que devem deseempenhá-los.

Sistema -Sistema é um conjunto de elementos interdependentes  em interacção com vista a alcançar um objectivo

Sistema de educação - É  a expressão que tem o sentido mais amplo de abrangência, pois se confunde com a própria sociedade. Em última análise, é a sociedade que educa, através de todos os agentes sociais: pessoas, famílias, grupos informais, escolas, igrejas, clubes, empresas, etc. (PILLETI:2002)
           
Sistema de ensino - É a expressão de abrangência intermediária. Além das escolas, inclui instituições e pessoas que se dedicam sistematicamente ao ensino: cursos ministrados de vez em quando, conferências, catequistas, professores particulares, etc. (Idem)
           
Sistema escolar - É a expressão que tem abrangência mais limitada, pois compreende uma rede de escolas e sua estrutura de sustentação (Idem).

Sisitema Social - É um sistema de interacções de uma pluralidade de actores, dentro do qual a acção está orientada por regras que são complexas de espectativas complementares referentes a roles e sanções (MARTINE et all:1981)

Papel ou role - É  um conjunto de actividades solicitadas de um indivíduo que ocupa determinada posição em uma organização (CHIAVENATO:2000:562)


2. Escola como Sistema Social

As escolas e sua estrutura podem ser consideradas um sistema, na medida em que formam um conjunto de elementos interdependentes, como um todo organizado.
Segundo ( José Augusto Dias apud PILEETI:2002) , “O sistema escolar é um sistema aberto, que tem por objetivo proporcionar educação. Na verdade, a educação que o sistema escolar oferece caracteriza-se por ser intencional e sistemática, diferentemente daquela que o indivíduo geralmente obtém fora da escola, que quase sempre é informal e assistemática”.

A escola continua a enfatizar, o desenvolvimento intelectual, muitas vezes em prejuízo dos aspectos físico, emocional, moral e social embora a finalidade original da escola tenha sido esta, actualmente, cada vez mais ela se vê forçada a atender aos demais aspectos da educação. A ampliação do campo de acção da escola se deve a razões de ordem social – a sociedade vem exigindo sempre mais da escola – e razões de ordem lógica – a educação é um processo integral, não podendo desenvolver-se parceladamente.
O sistema escolar é um subsistema do sistema social e geralmente o sistema escolar produz dentro de si as condições da sociedade. Assim, se no sistema, social predominar a desigualdade, o individualismo, a exploração de uns sobre outros, essas condições tendem a se reproduzir na escola e ao professor  cabe um papel importante na luta contra essa reprodução e contra condições sociais injustas.

2.1 Escola como organização
As escolas podem obviamente ser analisadas como organizações, embora se deva ter em mente que este conceito é, na terminologia de Weber, um tipo ideal, isto é, uma construção supostamente concreta servindo para analisar um sistema determinado de comportamento social (Musgrave:1979).
Nesta acepção de escola como organização social, que acompanha por isso as transformações sociais, em processos constantes de ajustamentos e resolução de conflitos, importa ter presentes  as suas finalidades, fundamentalmente, transmitir um conjunto de valores. A convergência dos objectivos congregam os seus actores e dão coerência à acção, integram o conjunto de procedimentos que nela têm lugar, numa função que visa a socialização do indivíduo, na sequência de uma primeira socialização no meio familiar, que lhe permite, ainda criança, uma identificação com a generalidade, com a sociedade, através de processos de identificação pelos outros.
Contudo, essas finalidades nem sempre se encontram suficientemente definidas e presentes no seu quotidiano e nos comportamentos que no seu contexto se realizam. A sua percepção  - se e quando existe - é muitas vezes exterior à escola e aos professores, dificultando o sentido da sua legitimidade, fazendo com que tendam a ser preteridas em favor da objectivação nos próprios meios, que passam a constituir as finalidades do próprio acto educativo.
Como escreve Musgrave (1979: 157), "na escola estabelecem-se os exames e certos regulamentos para encorajar os objectivos de aprendizagem académica ou moral, mas é muito frequente que passar num exame ou obedecer a uma regra, por muitos considerado afinal sem significado, se torne um fim em si e não o referido meio de alcançar uma finalidade educativa".
Assim,a escola compreende-se como uma organização diferente das empresas ou das instituições sociais, espaços em que os alunos irão prosseguir o desempenho dos seus papéis adultos, a partir de um constructo fundado em culturas organizacionais distintas - "a socialização torna-se um processo de desenvolvimento das capacidades e responsabilidades indispensáveis aos futuros desempenhos funcionais" (BRANDÃO,1998: 38) e a adaptação que requer constitui "um dos imperativos funcionais do sistema (...) que visa assegurar a adequação dos meios aos fins perseguidos" (id., idem). A ausência dessas finalidades educativas, expressa na inexistência de um verdadeiro projecto pedagógico, próprio, partilhado, mentor da coerência lógica das aprendizagens,  torna estas coercivas, os saberes inúteis, e teremos de dar razão a Durkheim quando, distintamente de Piaget, considera basicamente a socialização como uma transmissão do “espírito de disciplina” assegurada pelo constrangimento, complementada por uma “ligação aos grupos sociais” e interiorizada livremente graças à 'autonomia da vontade.

2.2 Características de us Sistema Escolar

Logo a priori o Sistema Social fundamenta-se pela abertura embora haja alguma categorização exercida. O sistema aberto caracteriza-se por um intercâmbio de transação com o ambiente e conserva-se constatemente no mesmo estado de auto-regulação, apesar da matéria e da energia que integra se renovarem constantemente (CHIVENATO, 2000:550). .
Sendo assim o Sistema Escolar pode apresentar as seguintes características:
  • Desenvolver-se um sistema de interacção entre vários sujeitos;
  • A interacção dá-se numa situação pela qual se orientam os actores;
  • Há uma série de regras ou normas que permitem espelhar uma conduta determinada por parte dos diferentes indivíduos que intervem na relaçào;
  • As regras ou normas para determinar uma conduta, estão adequadas à papeis ou roles que cabem a cada um desempenhar; e
  • As regras ou normas se referem a objectivos que se buscam a procedimentos que se entregam a atingí-los.

2.3 Estrutura do Sistema Escolar

Rede de escolas. É um subsistema que compreende o conjunto de escolas de um sistema escolar. A rede escolar constitui a estrutura didática do sistema escolar e apresenta duas dimensões: uma vertical, que compreende os diversos níveis de ensino (infantil, fundamental, médio e superior), e outra horizontal, que abrange as várias modalidades de ensino, como, as diversas habilitações profissionais.

Estrutura de sustentação. É a estrutura administrativa do sistema escolar. Na estrutura de sustentação do sistema escolar podemos distinguir três elementos principais:
·         Elementos não-materiais: Normas: disposições legais (Constituição, leis, decretos), disposições regulamentares (regimentos, portarias, instruções), disposições consuetudinárias (ética, costumes, coerção social); Metodologia do ensino; Conteúdo do ensino: currículos e programas.
·         Entidades mantenedoras:Poder Público: federal, estadual e municipal; Entidades particulares; leigas, confessionais; Entidades mistas: autarquias, etc.
·         Administração: abrange os organismos que dirigem o sistema escolar em seus diversos níveis.
  
2.4 Funcionamento do Sistema escolar

O que é necessário para que um sistema escolar funcione adequadamente? Para (José Augusto Dias apud Pilleti:2002), um sistema escolar só funciona em sua plenitude quando apresenta as seguintes características:

Do ponto de vista dos inputs:
·         Entrada de recursos financeiros em quantidade suficiente   para manter o sistema em plena atividade.
·         Recrutamento de pessoal qualificado e em número suficiente para diferentes postos.
·         Admissão de alunos de maneira a não haver falta nem    excesso de vagas, com atendimento de 100% da clientela, na idade certa.

Do ponto de vista do processo:
·         Currículos e programas constantemente atualizados, em função das necessidades individuais e sociais.
·         Pessoal – especialmente o corpo docente – com qualificação adequada às suas atribuições. Nos termos da legislação, teríamos: 100% de professores de 1ª a 4ª série do ensino fundamental com, no mínimo, Curso Normal; 100% de professores de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e do ensino médio com licenciatura plena.
·         Índices satisfatórios de desempenho dos estudantes, respeitadas as diferenças individuais. Ausência de evasão e reprovação.

Do ponto de vista dos outputs:
·         Formação de profissionais dos vários níveis e modalidades em quantidades compatíveis com as necessidades sociais.
·         Desenvolvimento cultural da população em nível suficiente para que cada indivíduo possa expressar-se – oralmente e por escrito – com fluência e elegância e possa participar plenamente da vida artística, cultural e social.
·         Adequada orientação individual para o emprego dos próprios recursos com vistas à realização de uma vida plena.

Levando em conta as características anteriormente citadas, podemos perguntar se o nosso sistema de ensino funciona adequadamente. É claro que a resposta é negativa mas segundo (Augusto Ferreira Dias apud PILLETI:2002)
Um exame, ainda que superficial, de nossa realidade educacional levará à constatação de que vamos longe de um funcionamento do sistema escolar que de leve se aproxime do quadro acima descrito. Não dispomos de recursos financeiros suficientes, os recursos existentes são mal empregados, legiões de crianças continuam sem possibilidade de freqüentar a escola, os currículos e programas  não se renovam com a velocidade necessária, o pessoal docente em grande parte não tem a qualificação exigida, há excesso de evasões e reprovações, não formamos os técnicos de que precisamos, mas formamos pessoal em excesso para determinadas ocupações cujo mercado de trabalho está saturado.
Esta situação resulta de erros acumulados desde um passado distante, por falta de visão e de planejamento, mas é também reflexo de nossa condição de país em desenvolvimento. Na medida em que consigamos superar nossos problemas de natureza econômica, ir-se-ão criando condições mais favoráveis para o aperfeiçoamento do sistema escolar.
Contudo, como acentuam os economistas da educação, estamos diante de um círculo vicioso que precisa ser rompido.  O crescimento da economia não pode prescindir de um razoável aperfeiçoamento do desempenho do sistema  escolar. Assim sendo, não podemos ficar passivamente à espera de condições mais favoráveis, mas precisamos ajudar a criar estas condições, procurando assim uma participação ativa no processo de desenvolvimento, por intermédio de um esforço considerável no sentido de melhorar o funcionamento do sistema escolar brasileiro.


2.5 Sistema Diferenciado nas Escolas

Na organização do sistema escolar, pode distinguir-se três sistemas estruturais inter-relacionadas.a saber:
ü  Sistema operativo – é onde desenvolvem as actividades básicas da organização escolar e do qual ocorre um resultado imediato;
ü  Sistema administrativo – propriamente dito ocupa a direcção e a organização das actividades básicas com vista a alcançar as metas e fins determinados;
ü  Sistema educacional ou institucional - relaciona-se com os fins últimos da organização escolar e a sua legitimação social. Ocupa-se no traço de grandes directrizes e objectivos a longo prazo.

2.6 Unidade e actividade  do Sistema Social
A unidade do sistema social é a pessoa humana que se esforça para alcançar fins. Neste sentido o professor é considerado representante de roles, e tem deveres a cumprir ligados a seu papel. Assim, o director espera que convoque a reunião dos professores para discutirem um objectivo de estabelecimento, quer receber os pais dos alunos, os alunos assistam as aulas e levam os seus instrumentos de trabalho, o professor orienta o aluno e indica como deve utilizar a biblioteca.

Diferentemente de outros sistemas, o sistema social é vulnerável as actividades, adquirindo sua estrutura em estágios, podem ser reorganizadas, tem uma vida ilimitada e podem ser reconstruídas, dependentes de factos psicossociológicos e são do tipo incompletos em cooperação com outras organizações.

Neste contexto, a organização desempenha uma serie de actividades através dos seus intervenientes condicionados pelas relações humanas e não pelo aspecto económico.
As actividades do sistema social dividem-se em três componentes que se seguem: humanas, operacionais e físicas.

  •  Componente humano é todas as pessoas responsáveis pelo funcionamento de uma instituição “escola” (dirigentes, técnicos e pessoal de apoio);
  •   Componente operacional inclui os métodos, técnicos utilizados para fazer funcionar a sua missão. 
  •   Componente físico é as condições matérias e financeiras com as quais as pessoas realizam suas tarefas (salas de aulas, gabinetes, secretarias, etc.).

2.7  Contribuições da Sociedade para o Sistema Escolar

2.7.1 Objetivos.
Todo sistema escolar é montado para cumprir uma função social. Cabe à sociedade, portanto, estabelecer os objetivos a serem buscados, que são as expressões dos anseios, das aspirações, dos valores e das tradições da própria sociedade.
A sociedade estabelece objetivos do sistema escolar através das leis de ensino, embora a maioria dessas leis não tenham sido discutidas e aprovadas pela Assembleia da República por exemplo, que reúne os representantes da sociedade.

2.7.2 Conteúdo cultural.
A sociedade possui um cabedal de conhecimentos, adquiridos no transcorrer de sua história, incluindo descobertas científicas e conquistas tecnológicas que transformam continuamente o mundo. Por um lado, é dessa massa de conhecimentos que a escola retira o conteúdo de seus currículos e programas. Por outro, pesquisas feitas no interior do sistema escolar contribuem para desenvolver esses conhecimentos.
Os conteudos dos currículos e programas, são estabelecidos pelas autoridades educacionais e, muitas vezes, não correspondem nem à cultura popular nem às necessidades dos alunos e da sociedade como um todo. Na comunidade em que você vive, por exemplo, não existem muitos processos e produtos culturais (artesanato, danças típicas, etc.) que poderiam ser estudados na escola? Não há muitas necessidades que poderiam ser satisfeitas com a contribuição da escola?

2.73 Recursos humanos.
O funcionamento do sistema escolar depende de pessoas com diferentes graus e tipos de qualificação: administradores escolares, técnicos, auxiliares, etc.

2.7.4 Recursos financeiros.
Sem recursos financeiros suficientes e sem o uso adequado desses recursos, o sistema escolar não pode funcionar. Para que esse sistema tenha condições de atender sempre mais, e de maneira melhor, a uma parcela sempre maior da população, é necessário que sejam destinados à educação recursos compatíveis com a sua importância fundamental para o desenvolvimento social. Enquanto a educação brasileira não for considerada realmente prioritária, para a aplicação dos recursos públicos, seus problemas não serão resolvidos.

2.7.5 Recursos materiais.
A indústria produz artigos utilizados pelo sistema escolar: material didático, móveis, artigos de escritório, materiais para manutenção e limpeza, etc. Gravadores, projetores, máquinas de calcular, computadores e outros recursos tecnológicos podem provocar transformações no trabalho escolar.

2.7.6 Alunos.
São a razão de ser dos sistemas escolares. Quanto mais numerosa a população em idade escolar, maior pressão da sociedade para que se ampliem as oportunidades educacionais, pois a educação é um direito de todos.


2.8 Contribuições do Sistema Escolar para a Sociedade
  
2.8.1 Melhoria do nível cultural da população.
Com o aumento dos anos de escolaridade de um maior número de indivíduos, a população pode ir modificando seu estilo de vida. O desenvolvimento social pode tornar-se cada vez mais uma realidade, na medida em que pessoas exigirem melhores condições de vida.

2.8.2 Aperfeiçoamento individual.
O sistema escolar deve contribuir para a realização pessoal. Na escola, o indivíduo pode encontrar condições de desenvolver-se de forma global, nos aspectos físico (educação física, esportes), emocional (sentimentos e expressões interindividuais), intelectual (conhecimento das matérias escolares), social (convivência com os outros), etc

2.8.3 Formação de recursos humanos.
Quanto mais desenvolvido um país tanto mais ele necessita de recursos humanos com maior grau de escolarização. Cabe ao sistema escolar, principalmente, fornecer uma sólida formação geral aos alunos, para que estes possam encarar o ser humano, sempre, como princípio e fim de qualquer atividade que exerçam.

2.8.4 Resultados de pesquisas.
Muitas das contribuições importantes para o desenvolvimento da sociedade originam-se do trabalho dos professores e alunos e principalmente, de pesquisas feitas em universidades.
2.9 Vínculo de Ligação Entre a Escola e a Comunidade

Existem três vínculos entre a escola e a comunidade, a saber:
·         Utilizadores são os alunos que estabelecem esta ligação à escola como meio ainda muito fechado, em relação ao mundo exterior e com a escola socializando e instruindo-os;
·         Colectividade local os pais ou encarregado de educação, junto com o director da escola fazem a dupla função de representarem a autoridade educativa por um lado, e por outro servem de mandatários dos directores principais e deveres do interesse dos alunos;
·         Meio ambiente a educação dos alunos é compartilhada pela escola e a família, as organizações de informações para os pais depende do director através de avisos, circulares, cartas, em convívios ou visitas às famílias e mais.


2.10 Vantagens e Desvantagens da Utilização da Escola Como um Sistema
2.10.1Vantagens
·         Introdução de inovações constantes no ensino local;
·         O Administrador está sempre alerto a e actualizado de forma a tomar decisões através do colectivo familiar;
·         O Director da escola decide com base nas propostas dos pais ou encarregados de educação;
·         É possível estabelecer relações entre todos os elementos e fases do processo, o que possibilita correcção quando necessário.

2.10.2  Desvantagens
Ø  Não é possível conseguir-se apenas vários objectivos imensuráveis devido o elevado número de membros do colectivo de direcção (pais, docentes e director).
Ø  O facto de a escola reagir como um sistema em relação a um outro sistema maior o qual influencia nas condições exteriores, existem questões que o sistema maior não entende como um funcionamento da instituição. 




Conclusão

Tomando em conta que o Sistema Social é um conjunto de interacções de vários actores, dentro do qual a acção está orientada por regras, a escola torna-se sistema porque igualmente no seu  funcionamento apresenta estas características. A escola como Sistema Social é institucionalmente como a agência credenciada e especializada para assegurar a realização de uma função social, identifica-se como um estabelecimento da educação no qual o ensino é ministrado e esta acção está orientada por interacções, regras, objectivos e procedimentos padronizados.

A razão que leva a considerar a escola como organizao é que ela é autónoma e possue um conjunto de estruturase de procedimentos que visam a certos fins determinados pela sociedade apoiando-se em estratégias e técnicas.
Para o seu funcionamento adequado a escola deve receber da sociedade inputs ou entradas como alunos, professores, conteúdos que depois são transformados em forma de produtos para depois estes serem projectados ao meio em forma de outputs ou saídas como: alunos formados, graduados satisfações, insatisfações (que depois poderão ser devolvidos à escola sob a forma de feedback) para a sociedade a que pertencem.



Bibliografia

  • CHIAVENATO, Idalberto, Recursos Humanos, 7ª edição, Editora compacta, ATLAS, SãoPaulo, 2002.
·         PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. São Paulo: Ed. Ática, 2002.
·         MUSGRAVE, P. W. Sociologia da Educação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1979
·         BRANDÃO, Margarida. Modos de Ser Professor. Educa. Lisboa. 1998

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