A Escola como
organizacao e como sistema Social
Por Antonio Pedro, 2011
Introdução
Em todos os contextos sociais deste a
antiguida até a actualidade vem se discutindo e contextualizando abordagens sobre
a escola no contexto social em que coloca sempre em debate o papel da educação
para a formação dos membros da sociedade.
Falar da escola como sistema social é tentar
perceber a mesma, olhando para a escola como um sistema que contém outros
vários subsistemas deste a função da escola, os objectivos, os diferentes
intervenientes intra e extra-escolares entre outros elementos que nela se pode
verificar .
O presente trabalho tem como tema: Escola Como Sistema Social: e nele são
apresentadas algumas abordagens teóricas de alguns autores que fundamentam esta
visão. O objectivo desta reflexão é de analisar e perceber o papel da escola
enquanto sistema e sistema social analisando os diferentes aspectos qu o
caracterizam durante o seu funcionamento.
O mesmo foi produzido com base em consulta de obras
bibliográficas que abordam sobre a o tema acima supra citado para além de
consulta de internet que depois recolhida e compilada a informação o trabalho apresenta
a seguinte estrututa: no ponto um estão colocados os conceitos básicos; no
segudo ponto que basicamente envolve o trabalho está o desenvolvdo o tema e
apresentam-se dez subpontos devidamente desenvolvido e no final o grupo
apresenta uma conclusão.
1. Conceitos
básicos
Escola - É um estabelecimento de educação
no qual o ensino é ministrado de forma que a acção está orientada por regras,
que são complexas de espectativas complementares e colectivas (PILLET:2002)
Organização
- organizacão é um conjunto social com características particulares onde
existem papeis definidos e atribuidos aos indivíduos que devem deseempenhá-los.
Sistema -Sistema é um conjunto de elementos
interdependentes em interacção com vista
a alcançar um objectivo
Sistema de educação - É a expressão que tem o sentido mais amplo de
abrangência, pois se confunde com a própria sociedade. Em última análise, é a
sociedade que educa, através de todos os agentes sociais: pessoas, famílias,
grupos informais, escolas, igrejas, clubes, empresas, etc. (PILLETI:2002)
Sistema de ensino - É a expressão de abrangência
intermediária. Além das escolas, inclui instituições e pessoas que se dedicam
sistematicamente ao ensino: cursos ministrados de vez em quando, conferências,
catequistas, professores particulares, etc. (Idem)
Sistema escolar - É a expressão que tem abrangência
mais limitada, pois compreende uma rede de escolas e sua estrutura de
sustentação (Idem).
Sisitema
Social - É um sistema de interacções de uma pluralidade de
actores, dentro do qual a acção está orientada por regras que são complexas de
espectativas complementares referentes a roles e sanções (MARTINE et all:1981)
Papel ou
role - É um conjunto
de actividades solicitadas de um indivíduo que ocupa determinada posição em uma
organização (CHIAVENATO:2000:562)
2. Escola como Sistema Social
As escolas e sua estrutura podem ser
consideradas um sistema, na medida em que formam um conjunto de elementos
interdependentes, como um todo organizado.
Segundo (
José Augusto Dias apud PILEETI:2002) , “O
sistema escolar é um sistema aberto, que tem por objetivo proporcionar
educação. Na verdade, a educação que o sistema escolar oferece caracteriza-se
por ser intencional e sistemática, diferentemente daquela que o indivíduo
geralmente obtém fora da escola, que quase sempre é informal e assistemática”.
A escola continua a enfatizar, o
desenvolvimento intelectual, muitas vezes em prejuízo dos aspectos físico, emocional,
moral e social embora a finalidade original da escola tenha sido esta, actualmente,
cada vez mais ela se vê forçada a atender aos demais aspectos da educação. A ampliação
do campo de acção da escola se deve a razões de ordem social – a sociedade
vem exigindo sempre mais da escola – e razões de ordem lógica – a educação
é um processo integral, não podendo desenvolver-se parceladamente.
O sistema escolar é um subsistema do
sistema social e geralmente o sistema escolar produz dentro de si as condições
da sociedade. Assim, se no sistema, social predominar a desigualdade, o
individualismo, a exploração de uns sobre outros, essas condições tendem a se
reproduzir na escola e ao professor cabe
um papel importante na luta contra essa reprodução e contra condições sociais
injustas.
2.1 Escola como organização
As escolas podem obviamente ser analisadas como
organizações, embora se deva ter em mente que este conceito é, na terminologia
de Weber, um tipo ideal, isto é, uma construção supostamente concreta servindo
para analisar um sistema determinado de comportamento social (Musgrave:1979).
Nesta acepção de escola como organização social, que
acompanha por isso as transformações sociais, em processos constantes de
ajustamentos e resolução de conflitos, importa ter presentes as suas
finalidades, fundamentalmente, transmitir um conjunto de valores. A
convergência dos objectivos congregam os seus actores e dão coerência à acção,
integram o conjunto de procedimentos que nela têm lugar, numa função que visa a
socialização do indivíduo, na sequência de uma primeira socialização no meio
familiar, que lhe permite, ainda criança, uma identificação com a generalidade,
com a sociedade, através de processos de identificação pelos outros.
Contudo, essas finalidades nem sempre se encontram
suficientemente definidas e presentes no seu quotidiano e nos comportamentos
que no seu contexto se realizam. A sua percepção - se e quando existe - é
muitas vezes exterior à escola e aos professores, dificultando o sentido da sua
legitimidade, fazendo com que tendam a ser preteridas em favor da objectivação
nos próprios meios, que passam a constituir as finalidades do próprio acto
educativo.
Como escreve Musgrave (1979: 157), "na escola estabelecem-se os exames e certos
regulamentos para encorajar os objectivos de aprendizagem académica ou moral,
mas é muito frequente que passar num exame ou obedecer a uma regra, por muitos
considerado afinal sem significado, se torne um fim em si e não o referido meio
de alcançar uma finalidade educativa".
Assim,a escola compreende-se como uma organização diferente
das empresas ou das instituições sociais, espaços em que os alunos irão
prosseguir o desempenho dos seus papéis adultos, a partir de um constructo
fundado em culturas organizacionais distintas - "a socialização torna-se um processo de desenvolvimento das capacidades
e responsabilidades indispensáveis aos futuros desempenhos funcionais"
(BRANDÃO,1998: 38) e a adaptação que requer constitui "um dos imperativos
funcionais do sistema (...) que visa assegurar a adequação dos meios aos fins
perseguidos" (id., idem). A ausência dessas finalidades educativas,
expressa na inexistência de um verdadeiro projecto pedagógico, próprio,
partilhado, mentor da coerência lógica das aprendizagens, torna estas
coercivas, os saberes inúteis, e teremos de dar razão a Durkheim quando,
distintamente de Piaget, considera basicamente a socialização como uma
transmissão do “espírito de disciplina” assegurada pelo constrangimento,
complementada por uma “ligação aos grupos sociais” e interiorizada livremente
graças à 'autonomia da vontade.
2.2 Características de us Sistema
Escolar
Logo a priori o Sistema Social
fundamenta-se pela abertura embora haja alguma categorização exercida. O
sistema aberto caracteriza-se por um intercâmbio de transação com o ambiente e
conserva-se constatemente no mesmo estado de auto-regulação, apesar da matéria
e da energia que integra se renovarem constantemente
(CHIVENATO, 2000:550).
.
Sendo assim o Sistema Escolar pode
apresentar as seguintes características:
- Desenvolver-se um sistema de interacção entre vários sujeitos;
- A interacção dá-se numa situação pela qual se orientam os actores;
- Há uma série de regras ou normas que permitem espelhar uma conduta determinada por parte dos diferentes indivíduos que intervem na relaçào;
- As regras ou normas para determinar uma conduta, estão adequadas à papeis ou roles que cabem a cada um desempenhar; e
- As regras ou normas se referem a objectivos que se buscam a procedimentos que se entregam a atingí-los.
2.3
Estrutura do Sistema Escolar
Rede de escolas. É
um subsistema que compreende o conjunto de escolas de um sistema escolar. A
rede escolar constitui a estrutura didática do sistema escolar e apresenta duas
dimensões: uma vertical, que compreende os diversos níveis de ensino (infantil,
fundamental, médio e superior), e outra horizontal, que abrange as várias
modalidades de ensino, como, as diversas habilitações profissionais.
Estrutura de sustentação. É
a estrutura administrativa do sistema escolar. Na estrutura de sustentação do
sistema escolar podemos distinguir três elementos principais:
·
Elementos
não-materiais: Normas: disposições legais (Constituição, leis,
decretos), disposições regulamentares (regimentos, portarias, instruções),
disposições consuetudinárias (ética, costumes, coerção social); Metodologia do
ensino; Conteúdo do ensino: currículos e programas.
·
Entidades
mantenedoras:Poder Público: federal, estadual e municipal; Entidades
particulares; leigas, confessionais; Entidades mistas: autarquias, etc.
·
Administração:
abrange os organismos que dirigem o sistema escolar em
seus diversos níveis.
2.4
Funcionamento do Sistema escolar
O
que é necessário para que um sistema escolar funcione adequadamente? Para (José
Augusto Dias apud Pilleti:2002), um sistema escolar só funciona em sua
plenitude quando apresenta as seguintes características:
Do ponto de vista dos inputs:
·
Entrada de recursos financeiros em
quantidade suficiente para manter o
sistema em plena atividade.
·
Recrutamento de pessoal qualificado e
em número suficiente para diferentes postos.
·
Admissão de alunos de maneira a não
haver falta nem excesso de vagas, com
atendimento de 100% da clientela, na idade certa.
Do ponto de vista do processo:
·
Currículos e programas constantemente
atualizados, em função das necessidades individuais e sociais.
·
Pessoal – especialmente o corpo
docente – com qualificação adequada às suas atribuições. Nos termos da
legislação, teríamos: 100% de professores de 1ª a 4ª série do ensino
fundamental com, no mínimo, Curso Normal; 100% de professores de 5ª a 8ª série
do ensino fundamental e do ensino médio com licenciatura plena.
·
Índices satisfatórios de desempenho
dos estudantes, respeitadas as diferenças individuais. Ausência de evasão e
reprovação.
Do ponto de vista dos outputs:
·
Formação de profissionais dos vários
níveis e modalidades em quantidades compatíveis com as necessidades sociais.
·
Desenvolvimento cultural da população
em nível suficiente para que cada indivíduo possa expressar-se – oralmente e
por escrito – com fluência e elegância e possa participar plenamente da vida
artística, cultural e social.
·
Adequada orientação individual para o
emprego dos próprios recursos com vistas à realização de uma vida plena.
Levando
em conta as características anteriormente citadas, podemos perguntar se o nosso
sistema de ensino funciona adequadamente. É claro que a resposta é negativa mas
segundo (Augusto Ferreira Dias apud PILLETI:2002)
Um exame, ainda que
superficial, de nossa realidade educacional levará à constatação de que vamos
longe de um funcionamento do sistema escolar que de leve se aproxime do quadro
acima descrito. Não dispomos de recursos financeiros suficientes, os recursos
existentes são mal empregados, legiões de crianças continuam sem possibilidade
de freqüentar a escola, os currículos e programas não se renovam com a velocidade necessária, o
pessoal docente em grande parte não tem a qualificação exigida, há excesso de
evasões e reprovações, não formamos os técnicos de que precisamos, mas formamos
pessoal em excesso para determinadas ocupações cujo mercado de trabalho está
saturado.
Esta situação
resulta de erros acumulados desde um passado distante, por falta de visão e de
planejamento, mas é também reflexo de nossa condição de país em desenvolvimento. Na
medida em que consigamos superar nossos problemas de natureza econômica,
ir-se-ão criando condições mais favoráveis para o aperfeiçoamento do sistema
escolar.
Contudo, como
acentuam os economistas da educação, estamos diante de um círculo vicioso que precisa
ser rompido. O crescimento da economia
não pode prescindir de um razoável aperfeiçoamento do desempenho do
sistema escolar. Assim sendo, não
podemos ficar passivamente à espera de condições mais favoráveis, mas
precisamos ajudar a criar estas condições, procurando assim uma participação
ativa no processo de desenvolvimento, por intermédio de um esforço considerável
no sentido de melhorar o funcionamento do sistema escolar brasileiro.
2.5 Sistema Diferenciado nas Escolas
Na
organização do sistema escolar, pode distinguir-se três sistemas estruturais
inter-relacionadas.a saber:
ü
Sistema operativo – é onde
desenvolvem as actividades básicas da organização escolar e do qual ocorre um
resultado imediato;
ü
Sistema administrativo –
propriamente dito ocupa a direcção e a organização das actividades básicas com
vista a alcançar as metas e fins determinados;
ü
Sistema educacional ou
institucional - relaciona-se com os fins últimos da organização escolar e a sua
legitimação social. Ocupa-se no traço de grandes directrizes e objectivos a
longo prazo.
2.6 Unidade e actividade do
Sistema Social
A
unidade do sistema social é a pessoa humana que se esforça para alcançar fins.
Neste sentido o professor é considerado representante de roles, e tem deveres a
cumprir ligados a seu papel. Assim, o director espera que convoque a reunião
dos professores para discutirem um objectivo de estabelecimento, quer receber
os pais dos alunos, os alunos assistam as aulas e levam os seus instrumentos de
trabalho, o professor orienta o aluno e indica como deve utilizar a biblioteca.
Diferentemente
de outros sistemas, o sistema social é vulnerável as actividades, adquirindo
sua estrutura em estágios, podem ser reorganizadas, tem uma vida ilimitada e
podem ser reconstruídas, dependentes de factos psicossociológicos e são do tipo
incompletos em cooperação com outras organizações.
Neste
contexto, a organização desempenha uma serie de actividades através dos seus
intervenientes condicionados pelas relações humanas e não pelo aspecto económico.
As
actividades do sistema social dividem-se em três componentes que se seguem: humanas,
operacionais e físicas.
- Componente humano é todas as pessoas responsáveis pelo funcionamento de uma instituição “escola” (dirigentes, técnicos e pessoal de apoio);
- Componente operacional inclui os métodos, técnicos utilizados para fazer funcionar a sua missão.
- Componente físico é as condições matérias e financeiras com as quais as pessoas realizam suas tarefas (salas de aulas, gabinetes, secretarias, etc.).
2.7 Contribuições da Sociedade
para o Sistema Escolar
2.7.1 Objetivos.
Todo
sistema escolar é montado para cumprir uma função social. Cabe à sociedade,
portanto, estabelecer os objetivos a serem buscados, que são as expressões dos
anseios, das aspirações, dos valores e das tradições da própria sociedade.
A
sociedade estabelece objetivos do sistema escolar através das leis de ensino,
embora a maioria dessas leis não tenham sido discutidas e aprovadas pela
Assembleia da República por exemplo, que reúne os representantes da sociedade.
2.7.2 Conteúdo cultural.
A
sociedade possui um cabedal de conhecimentos, adquiridos no transcorrer de sua
história, incluindo descobertas científicas e conquistas tecnológicas que
transformam continuamente o mundo. Por um lado, é dessa massa de conhecimentos
que a escola retira o conteúdo de seus currículos e programas. Por outro,
pesquisas feitas no interior do sistema escolar contribuem para desenvolver
esses conhecimentos.
Os
conteudos dos currículos e programas, são estabelecidos pelas autoridades
educacionais e, muitas vezes, não correspondem nem à cultura popular nem às
necessidades dos alunos e da sociedade como um todo. Na comunidade em que você
vive, por exemplo, não existem muitos processos e produtos culturais (artesanato,
danças típicas, etc.) que poderiam ser estudados na escola? Não há muitas
necessidades que poderiam ser satisfeitas com a contribuição da escola?
2.73 Recursos humanos.
O
funcionamento do sistema escolar depende de pessoas com diferentes graus e tipos
de qualificação: administradores escolares, técnicos, auxiliares, etc.
2.7.4 Recursos financeiros.
Sem
recursos financeiros suficientes e sem o uso adequado desses recursos, o
sistema escolar não pode funcionar. Para que esse sistema tenha condições de
atender sempre mais, e de maneira melhor, a uma parcela sempre maior da
população, é necessário que sejam destinados à educação recursos compatíveis
com a sua importância fundamental para o desenvolvimento social. Enquanto a
educação brasileira não for considerada realmente prioritária, para a aplicação
dos recursos públicos, seus problemas não serão resolvidos.
2.7.5 Recursos materiais.
A
indústria produz artigos utilizados pelo sistema escolar: material didático,
móveis, artigos de escritório, materiais para manutenção e limpeza, etc.
Gravadores, projetores, máquinas de calcular, computadores e outros recursos
tecnológicos podem provocar transformações no trabalho escolar.
2.7.6 Alunos.
São
a razão de ser dos sistemas escolares. Quanto mais numerosa a população em
idade escolar, maior pressão da sociedade para que se ampliem as oportunidades
educacionais, pois a educação é um direito de todos.
2.8
Contribuições do Sistema Escolar para a Sociedade
2.8.1 Melhoria do nível cultural da
população.
Com
o aumento dos anos de escolaridade de um maior número de indivíduos, a
população pode ir modificando seu estilo de vida. O desenvolvimento social pode
tornar-se cada vez mais uma realidade, na medida em que pessoas exigirem
melhores condições de vida.
2.8.2 Aperfeiçoamento individual.
O
sistema escolar deve contribuir para a realização pessoal. Na escola, o
indivíduo pode encontrar condições de desenvolver-se de forma global, nos
aspectos físico (educação física, esportes), emocional (sentimentos e
expressões interindividuais), intelectual (conhecimento das matérias
escolares), social (convivência com os outros), etc
2.8.3 Formação de recursos humanos.
Quanto
mais desenvolvido um país tanto mais ele necessita de recursos humanos com
maior grau de escolarização. Cabe ao sistema escolar, principalmente, fornecer
uma sólida formação geral aos alunos, para que estes possam encarar o ser
humano, sempre, como princípio e fim de qualquer atividade que exerçam.
2.8.4 Resultados de pesquisas.
Muitas
das contribuições importantes para o desenvolvimento da sociedade originam-se
do trabalho dos professores e alunos e principalmente, de pesquisas feitas em
universidades.
2.9
Vínculo de Ligação Entre a Escola e a Comunidade
Existem
três vínculos entre a escola e a comunidade, a saber:
·
Utilizadores são os alunos que estabelecem
esta ligação à escola como meio ainda muito fechado, em relação ao mundo
exterior e com a escola socializando e instruindo-os;
·
Colectividade local os pais ou encarregado de
educação, junto com o director da escola fazem a dupla função de representarem
a autoridade educativa por um lado, e por outro servem de mandatários dos
directores principais e deveres do interesse dos alunos;
·
Meio ambiente a educação dos alunos é
compartilhada pela escola e a família, as organizações de informações para os
pais depende do director através de avisos, circulares, cartas, em convívios ou
visitas às famílias e mais.
2.10 Vantagens e Desvantagens da Utilização da Escola Como um Sistema
2.10.1Vantagens
·
Introdução de inovações constantes
no ensino local;
·
O Administrador está sempre alerto
a e actualizado de forma a tomar decisões através do colectivo familiar;
·
O Director da escola decide com
base nas propostas dos pais ou encarregados de educação;
·
É possível estabelecer relações
entre todos os elementos e fases do processo, o que possibilita correcção
quando necessário.
2.10.2 Desvantagens
Ø Não é possível conseguir-se apenas vários objectivos imensuráveis
devido o elevado número de membros do colectivo de direcção (pais, docentes e
director).
Ø O facto de a escola reagir como um sistema em relação a um outro
sistema maior o qual influencia nas condições exteriores, existem questões que
o sistema maior não entende como um funcionamento da instituição.
Conclusão
Tomando
em conta que o Sistema
Social é um conjunto de interacções de vários actores, dentro do qual a acção
está orientada por regras, a escola torna-se sistema porque igualmente no
seu funcionamento apresenta estas
características. A escola como Sistema Social é
institucionalmente como a agência credenciada e especializada para assegurar a
realização de uma função social, identifica-se como um estabelecimento da
educação no qual o ensino é ministrado e esta acção está orientada por
interacções, regras, objectivos e procedimentos padronizados.
A
razão que leva a considerar a escola como organizao é que ela é autónoma e
possue um conjunto de estruturase de procedimentos que visam a certos fins
determinados pela sociedade apoiando-se em estratégias e técnicas.
Para
o seu funcionamento adequado a escola deve receber da sociedade inputs ou
entradas como alunos, professores, conteúdos que depois são transformados em
forma de produtos para depois estes serem projectados ao meio em forma de
outputs ou saídas como: alunos formados, graduados satisfações, insatisfações
(que depois poderão ser devolvidos à escola sob a forma de feedback) para a
sociedade a que pertencem.
Bibliografia
- CHIAVENATO, Idalberto, Recursos Humanos, 7ª edição, Editora compacta, ATLAS, SãoPaulo, 2002.
·
PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. São Paulo: Ed.
Ática, 2002.
·
MUSGRAVE, P. W. Sociologia da Educação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1979
·
BRANDÃO, Margarida. Modos de Ser Professor. Educa. Lisboa. 1998
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