Teorias
especificas da Psicologia Social: tomada de decisão, Papeis e benefícios/ trocas sociais
Introdução
Quando se envereda pelo campo do estudo da Psicologia Social é importante
conhecer as várias teorias que a sustentam, como forma de melhor conhecê-las
para melhor perceber ainda as suas bases. Na área da Psicologia em geral e da
Psicologia Social em particular, vários foram os autores que se interessaram em
investigar e produzir reflexões teóricas que não se esgotam neste trabalho de
natureza académica.
O presente trabalho tem como tema: Teorias da Psicologia Social: tomada de decisão,
Papeis e benefícios/ trocas sociais e
com estes temas pretende-se
trazer em reflexão teórica sobre as várias teorias que sustentam a Psicologia
Social enquanto ciência.
Para a produção do mesmo o autor recorreu a consulta bibliográfica de
autores que versam sobre estes temas no campo da psico-sociologia e depois de
recolhida e compilada a informação o presente trabalho apresenta três pontos
principais: o primeiro ponto faz reflexão sobre teoria de tomada de decisão
trazendo conceitos e as outras teorias que sustentam a mesma; no segundo ponto,
apresenta-se uma reflexão sobre a teoria de papeis sociais bem como as teorias
que sustentam e no terceiro ponto o
trabalho reflecte sobre as teorias de benefícios e trocas sociais e na parte
final apresenta-se a conclusão e a bibliografia.
1.Teorias da Psicologia
Social
Teorias sociais
são marcos teóricos que são utilizados para estudar e interpretar os fenómenos
sociais dentro de uma escola particular de pensamento. Uma ferramenta essencial
usada por cientistas
sociais , as teorias se relacionam com
debates históricos sobre as metodologias mais válidas e confiáveis (por
exemplo, o positivismo
e antipositivismo
), bem como a primazia de qualquer estrutura
ou órgão .
A
psicologia Social beneficia a dois tipos de actividades teóricas: por um lado
os grandes sistemas psicológicos (gestaltismo, behaviorismo, psicanálise, etc)
que foram subsídio teórico para o estudo dos fenómenos psicossociais e de outro
as teorias psicossociais específicas, para fornecer o aspecto formal necessário
ao entendimento de um fenómeno relativamente restrito de natureza psico-social,
que inicia com Kurt Lewin e seus seguidores como Leon Fistinger entre outros.
1.1Teorias
de tomada de decisão
O conceito do vocábulo decisão é
constituído por de (que vem do latim e significa parar, extrair, interromper)
que se antepõe à palavra caedere (que significa cindir, cortar). Sendo assim,
literalmente significa “parar de cortar” ou “deixar fluir” (Gomes L.; Gomes C.;
Almeida, 2006)
Chiavenato (1997, p. 710) elucida ao
definir decisão como “o processo de análise e escolha entre várias alternativas
disponíveis do curso de acção que a pessoa deverá seguir”.
Para Oliveira (2004)
“nada mais é do que a conversão das informações em acção, assim sendo,
decisão é a acção tomada com base na apreciação de informações. Decidir é
recomendar entre vários caminhos alternativos que levam a determinado resultado”.
A decisão é
mais do que a simples escolha entre alternativas, sendo necessário prever os
efeitos futuros da escolha, considerando todos os reflexos possíveis que ela
pode causar no momento presente e no futuro pois tomar decisões por isso o seu
processo é formado por um misto de aspectos
racionais e emocionais mas porém é essencialmente individual, mas alicerçado
nos seguintes aspectos:
·
Muito frequentemente
nossas decisões são influenciadas pela antecipação do que os outros dirão
delas, ou pela expectativa das consequências que elas terão para outras
pessoas;
·
São também em grande
parte influenciados pela expectativa de reacção dos outros;
·
As decisões tomadas
individualmente diferem das decisões tomadas em grupo.
Modernamente entende-se que é
impossível encontrar num processo de decisão a melhor alternativa o que faz com
que sejam buscadas as alternativas satisfatórias, ou seja, na prática o que se
busca é a alternativa que, mesmo não sendo a melhor, leve para o alcance do
objectivo da decisão.
1.1.1 Elementos da Decisão
A decisão é composta essencialmente
por seis elementos nomeadamente: tomador de decisão, Objectivos, Preferências,
Estratégias, Situação e Resultado.
1.1.2 Fases do processo da tomada de decisões
Chiavenato (1997) entende que
o processo de decisão desenvolve-se em sete etapas, a saber:
- Percepção da situação que abrange algum problema;
- Diagnóstico e definição do problema;
- Definição dos objectivos;
- Busca de alternativas de solução ou de cursos de acção;
- Escolha da alternativa mais apropriada ao alcance dos objectivos;
- Avaliação e comparação dessas alternativas;
- Implementação da alternativa escolhida.
Cada etapa influencia as demais e
todo o conjunto do processo embora não seja necessário segui-las à risca. Quando há pressão para uma solução
rápida uma solução imediata, as etapas 3, 5 e 7 podem ser sintetizadas ou
eliminadas. Caso contrário, sem existência de pressão, determinadas etapas
podem ser ampliadas ou desdobradas no tempo
Em relação aos estágios da tomada de
decisão, Simon, reforça que o processo decisório consistirá em quatro
principais fases que são realizadas em diferentes momentos: inteligência,
concepção, escolha e implementação.
·
Na fase da inteligência ocorre a
localização das situações que necessitem de tomada de decisão e nela recolhe-se
informações sobre o desempenho da organização e permite localizar os problemas
existentes.
·
A fase de concepção permite a
criação, desenvolvimento e análise dos caminhos de acção, ocorre também a
construção e análise de alternativas disponíveis, bem como a selecção da
alternativa ou do curso de acção entre as possíveis.
·
Por fim, a fase de implantação, em
que a alternativa escolhida é colocada em prática e os resultados podem ser
observados. (SIMON apud PEREIRA et all 2007)
Em suma pode-se assumir que existem 4 etapas básicas para a tomada de
decisão que se pode assumir pela identificação do problema, a análise de
alternativas possíveis, a escolha de uma das alternativas entre várias e a
implementação.
1.1.3 Classificação das decisões
As decisões, segundo Chiavenato
(1997), possuem dois tipos ou extremos, ou seja, classificam-se em programadas
(caracterizadas pela rotina e repetitividade, são adoptadas mediante uma regra,)
e não programadas (caracterizadas pela não-estruturação, dados inadequados,
únicos e imprevisíveis).
1.1.4 Condições para tomada de decisões
A decisão pode ser tomada nas
seguintes condições (Gomes L.; Gomes C.; Almeida, 2006):
·
Condições de
certeza: Ocorre quando a decisão é feita com pleno
conhecimento de todos os estados da natureza. Existe a certeza do que irá ocorrer durante o
período em que a decisão é tomada. É possível atribuir probabilidade de 100% a
um estado em específico da natureza.
·
Condições de
risco: Ocorre
quando são conhecidas as probabilidade associadas a cada um dos estados de
natureza. O número total de estados da natureza é conhecido. Ao contrário do
item anterior, que dispunha de 100% de certeza no resultado final, aqui essa
certeza varia de 0 a 100%
·
Condições de
incerteza ou em condições de ignorância: Ocorre
quando não se obteve o total estado da natureza, ou mesmo a parcela dos estados
conhecidos da natureza possui dados obtidos com probabilidade incerta ou é
desconhecida a probabilidade associada aos eventos.
·
Condições de
competição ou em condições de conflito: Ocorre
quando estratégias e estados da natureza são determinados pela acção de
competidores. Existem, obrigatoriamente, dois ou mais decisores envolvidos; o
resultado depende da escolha de cada um dos decisores.
A maioria das classificações das
decisões é baseada em critérios de análise: actividade administrativa a qual se
vincula a decisão; nível de importância dentro da organização; estruturação e
previsibilidade.
1.1.5 Abordagens da
teoria de tomada de decisão
No processo de tomada de decisão, podem ser
tomadas em conta várias teorias que a sustentam de entre podem se destacar:
·
Teoria racional - Que afirma que a decisão envolve uma
capacidade de seleccionar os meios necessários para atingir os objectivos que
tem em mente para tomar uma decisão (CHIAVENATO:2004).
Tal racionalidade constitui a adequação dos
meios aos fins que se desejam alcançar no sentido de se obter melhores
resultados com base em três elementos : busca de toda a informação relevante
para o assunto a ser decidido; a capacidade para determinar preferências usando
algum tipo de mensuração; e a capacidade de seleccionar alternativas que
maximizem a utilidade do tomador de decisão (satisfação) e minimize as
consequências negativas.
•
Teoria comportamental - A abordagem comportamental, conhecida como behaviorista, é
caracterizada por ser decorrência da Teoria das Relações Humanas e a sua ênfase
ainda se encontra no comportamento humano, abrangendo a influência desse
comportamento na sociedade e as perspectivas dos membros dessa sociedade. O
homem passa a ser visto como um animal que possui a capacidade de organização
de suas próprias percepções frente ao ambiente como um todo e ser interpretado
como um ser passivo de aprender e mudar suas atitudes.
•
Teoria ética - Esta teoria avalia as acções do
homem em função do seu princípio implícito e independentemente dos seus
efeitos, tratando-se assim de uma ética formal, de uma ética do dever. As
regras consideram o agir como baseado no puro dever, constituindo-se numa ética
pura que não dita conteúdos mas normas formais, não se deixando contaminar pelo
empirismo nem por exigências exteriores. É uma ética autónoma visto que o
imperativo não pode ser exterior à própria vontade, nem se deixar contaminar
por motivos extrínsecos. Trata-se, portanto, de uma ética própria do homem, não
sendo contudo uma ética particular ou pessoal, pois não contempla interesses
particulares mas universais. O agir deve, todavia, ser conformado com a boa
vontade, isto é, a pessoa tem a boa vontade e age com base naquilo que é
correcto, independentemente das consequências de sua decisão, sendo o correcto
o que está em conformidade com o imperativo categórico.
•
Teoria da contingência -É uma classe de teoria
comportamental que afirma que não há melhor maneira para tomar decisões. Em vez
disso, o curso ideal de acção é contingente (dependente) sobre a situação
interna e externa.
A teoria da
contingência tem procurado formular generalizações amplas sobre as estruturas
formais que são tipicamente associados com melhor ajuste ou o uso de diferentes
tecnologias. Na opinião de Gareth Morgan , as principais ideias subjacentes
de contingência são: Organizações são sistemas abertos que necessitam de uma
gestão cuidadosa para satisfazer e equilibrar necessidades internas e se
adaptar às circunstâncias ambientais; Não há maneira melhor de organizar e a
forma apropriada depende do tipo de tarefa ou ambiente com que se lida; Gestão
deve se preocupar, acima de tudo, com alinhamentos a alcançar e se encaixa bem
e Diferentes tipos ou espécies de organizações são necessários em diferentes
tipos de ambientes
1.2 Teoria
de papéis sociais
O termo papel tem sua origem no teatro, foi Jacob levi
Moreno que desenvolveu e formulou o
conceito numa direção terapêutica e social e sendo assim é a forma que um
indivíduo reage a uma situação específica onde outras pessoas e objectos estão
envolvidos (Cfr FERREIRA).
Papel social define o conjunto de normas, direitos, deveres e
explicativas que condicionam o comportamento dos indivíduos junto a um grupo ou
dentro de uma instituição. Os papéis
sociais, que podem ser atribuídos ou conquistados, surgem da interacção social,
sendo sempre resultado de um processo de socialização (Cfr http://www.infopedia.pt/$papel-socia)
Ao ocuparem
posições sociais, as pessoas vêm o seu comportamento determinado não tanto
pelas suas características individuais mas, em maior medida, pelas expectativas
face à posição que ocupam. Assim, o papel social vem caracterizar modelos de
comportamento que, ultrapassando as diferenças e as adaptações individuais,
orientam a acção dos sujeitos que ocupam uma determinada posição. Em cada grupo
em que o indivíduo participa, ele desempenha um papel de acordo com o estatuto
que lhe é atribuído.
Existem três categorias de papeis nomeadamente:
psicossomáticos (dimensão fisiológica do EU; desempenho das necessidades
fisiológicas), Sociais (dimensão Social do EU; desempenhados em contexto social)
e Psicodramáticos (dimensão Psicológica do EU, desempenhados no contexto
Psicodramático).
1.2.1 Tipos de papéis
O homem é um ser em relação
e dessa relação resultam situações onde o indivíduo reage assumindo papéis
e no contexto social podem surgir os
seguintes tipos de papéis:
•
Papel
Complementar-complementa um papel principal- Ex: prof°/aluno.
•
Papel
Novo – Surge com a solicitação no ambiente de uma nova função, só emerge com
espontaneidade e criatividade.
•
Papel Temporário – Surge de uma necessidade ambiental e desaparece
quando a necessidade acaba, ex: estudante, estagiário, etc..
•
Pseudo Papel- Surge das pressões Sociais, quando as pressões
acabam, ele desaparece. Ex: Farmacêutico / Médico.
•
Papel Permanente –Papel bem estruturado, Ex: Pai, Profissional...
•
Papel Ancoradouro – Papel bem desenvolvido, onde se encontram habilidades
específicas para o seu desempenho.Ex:Papel de Professor com Pós graduação,
mestrado doutorado...
No
acto de desempenhar papéis, o indivíduo
assume, treina e desempenha o papel. Desempenho modificado e criativo de um
papel assumido e aprendido, desenvolve-se com características próprias.
1.2.3
Abordagens da teoria de papeis sociais
Genericamente, podem identificar-se
dois tipos de abordagem à teoria dos papéis sociais. Numa vertente, a
utilização do conceito feita por G. H. Mead reporta-o ao resultado de um
processo de interacção que é criativo. A assunção de papéis é a forma característica
de interacção e tem como resultado a própria criação de papéis.
Numa outra vertente, devedora do funcionalismo,
os papéis sociais são prescritos e correspondem a expectativas estáticas de
comportamento. Vendo a cultura da sociedade como um sistema unificado, o
funcionalismo encara os papéis sociais como prescrições culturais expressas em
normas sociais. Actualmente reconhece-se a liberdade individual na criação de
papéis, embora esta varie conforme a posição ocupada. Por por exemplo, papéis
desempenhados no âmbito de uma organização militar terão regras mais
formalizadas que o papel de amigo ou de pai (FERREIRA:2011)
Podem existir conflitos de papéis
sociais nos casos em que a mesma pessoa assume papéis que supõem exigências
incompatíveis (por exemplo, em certos casos o papel de mãe e esposa pode ser
difícil de conciliar com o papel exigido pela profissão). A expressão
"conflito de papéis" é por vezes também utilizada para referir os
casos em que o sujeito encara o seu papel de maneira diferente da definida
pelos papéis sociais com os quais se encontra em interacção.
1.3 Teoria de benefícios e trocas
sociais
Quando uma troca
social proporciona benefícios que ultrapassam o nível de comparação, deveria
assistir-se a um aumento positivo de gostar, mas se os benefícios estão abaixo
do nível de comparação, haverá diminuição ao gostar
Teoria da troca social é um dos psicológicos sociais e perspectiva sociológica que explica a
mudança social e estabilidade como um processo de troca negociada entre as
partes. Intercâmbio social, postula que todos os humanos os relacionamentos são formados pelo uso
de uma análise de custo-benefício subjectiva e da comparação de alternativas. Muitas
vezes esta teoria possui características dos principais pressupostos
encontrados na teoria da escolha racional e estruturalismo.
1.3.1 Abordagens da teoria de benefícios e trocas sociais
•
Teoria de escolha racional- A teoria da escolha racional é
definida como a teoria sociológica que se propõe a explicar o comportamento
social e político assumindo que as pessoas agem racionalmente. Esta teoria está
ligada à racionalidade cognitivo-instrumental e, para Jonh Scott (2000), surgiu
do “sucesso” da economia nas Ciências Sociais e esse factor conduziu muitos
cientistas a pensarem teorias em torno da idéia fundamental da “razão” e, mais
do que isso, na idéia de que os indivíduos calculariam os custos e os
benefícios prováveis de toda acção antes de decidirem o que fazer. Para os
teóricos desta teoria, os indivíduos devem antecipar os resultados das acções e
calcular qual será a alternativa melhor ou a que lhes trará a maior satisfação.
Racionalidade, neste contexto, significa que, ao agir e interagir, os
indivíduos têm planos coerentes e tentam maximizar a satisfação de suas
preferências ao mesmo tempo que minimizar os custos envolvidos.
•
Teoria estruturalista - O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim,
baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se
inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. De
acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla
abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal,
recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais,
ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas fazem uma análise
comparativa entre as organizações, propondo tipologias baseando-se nos
conceitos de obediência e beneficiário principal.
•
Teoria
de reforço
- Esta tem como corolário a troca de reciprocidade.
Não é, pois, necessário que um individuo qualifique directa (elogiando) ou
indirectamente (sendo instrumental na obtenção de reforço) ao outro. Basta-lhe
a simples presença para que possa vir a funcionar como reforço secundário a
qual passam a estar associadas as atitudes e os sentimentos positivos
(atrações) desencadeados pela satisfação da necessidade primária que especifica
a situação reforçaste.
Esta
teoria salienta o poder de uma recompensa (ou de uma experiência positiva) para
fazer com que se queira o comportamento que conduziu a recompensa. A ideia
básica de um modelo reforço - afecto é muito simples: gosta-se dos que
recompensam e não se gostam os que se castigam.
O
modelo afecto, reforça dois princípios básicos: As pessoas aproximam-se dos
estímulos que as recompensam e evitam os que as castigam e estímulos que se
acham recompensantes, suscitam sentimentos positivos mas os que castigam,
suscitam sentimentos negativos.
•
Teoria
da Equidade - Segundo esta teoria, não se tomam
em conta somente os próprios custos e recompensas de uma pessoa, mas também os
custos e as recompensas para a outra pessoa, na relação. Esta teoria sugere que
quanto as relações tiverem equidade, mais contentes ficam os membros. Os homens
e as mulheres envolvidos em relações com equidade são também muito mais
optimistas que as suas relações perduram do que os que tinham relações sem
equidade.
Conclusão
Teorias sociais
como marcos teóricos que são utilizados para estudar e interpretar os fenómenos
sociais dentro de uma escola particular de pensamento elas são caracterizadas
por dois grandes sistemas: o dos grandes sistemas psicológicos (gestaltismo,
behaviorismo, psicanálise, etc) que foram subsídio teórico para o estudo dos
fenómenos psicossociais e o das teorias psicossociais específicas, para
fornecer o aspecto formal necessário ao entendimento de um fenómeno
relativamente restrito de natureza psico-social.
A
tomada de decisão como o processo de análise e escolha entre várias
alternativas disponíveis do curso de acção que a pessoa deverá seguir, existem
elementos que são tomados em conta, etapas próprias que podem auxiliar na
tomada de decisão as abordagens para tomar decisões. Das teorias que auxiliam
esta se destacam: teorias racionais, comportamental, ética e contingencial.
A teoria de
papéis sociais como conjunto de normas, direitos, deveres e
explicativas que condicionam o comportamento dos indivíduos junto a um grupo ou
dentro de uma instituição
e classificam-se em papeis psicossomáticos, sociais e psicodramáticos, no acto
de desempenhá-los, o indivíduo
assume, treina e depois desempenha-o. Identificam-se dois tipos de
abordagem à teoria dos papéis sociais:
na vertente de utilização do conceito feita por G. H. Mead que reporta-o
ao resultado de um processo de interacção que é criativo e vertente, devedora
do funcionalismo em que os papéis sociais são prescritos e correspondem a
expectativas estáticas de comportamento
A teoria de benefícios e trocas sociais explica
a mudança social e estabilidade como um processo de troca negociada entre as
partes e esta por sua vez é auxiliada por teorias como: teoria de escolhas racionais,
estruturalista, de reforço e de equidade.
Estas
teorias dão subsídios importantes para o estudo de da Psicologia ou seja,
permite munir de ferramentas teóricas para melhor perceber as diferentes formas
do comportamento que são verificáveis nas organizações.
Bibliografia
- CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria da Administração. 5 ed. São Paulo: Makron Books, 1997
·
________________________. Introdução à teoria geral da
administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
·
FERREIRA,
Denise. Teoria de papeis. Disponivel em: www.fesppr.br/~denise/CompOrg1/Aulas%20Virtuais/teoria_papeis.pps. Acesso: 23/08/11
- . GOMES, Luiz Flavio; GOMES, Carlos Francisco Simões; ALMEIDA, Adiel Teixeira. Tomada de Decisão Gerencial: um enfoque multicritério. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
- OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas de informações gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
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