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terça-feira, 24 de abril de 2012

Linguagem, Expressão e Pesamento na Comunicaçào Pedagógica


Linguagem, Expressão e Pesamento na Comunicaçào Pedagógica
Por:  Antonio Pedro


Introdução

O processo da comunicação tem uma variedade de abordagens enquando fundamental e importante para o entendimento entre os seres vivos sobre tudo os animais com destaque para o Homem.
Para perceber e explicar os diferentes caminhos usados no processo da comunicação, implica um esforço para perceber diferentes abordagens de difenrentes contextos enquando este processo dinâmico.
O presente trabalho faz uma abordagem de tres elementos que intervem no processo da comuicação nomeadamente: Linguagem, Expressão e Pesamento. Fazendo uma análise lógica sobre o tema, pode-se perceber uma hieraquia lógia da relação entre estes tres elementos, segundo a qual, um pensamento manifesta-se através de uma expressão por meio de linguagem.
Baseado em pequisa bibliográfica sobre autores que falam sobre o tema em destaque, o trabalho está subdividido em tres iten ( linguagem, expresao e pensamento ) e em cada um deles faz uma definição ou conceituação sobre o item, sua caracterização e alguma relação que se possa encontrar entre um e outro item.
No final, os membros do grupo apresentam uma conclusão que se possa ter depois de uma leitura minuciosa e atenta sobre o trabalho.

 
 1. Linguagem

1.1 Conceituação
As linguagens aparecem num contexto social e são definidas como “ reportórios de signos , regidos por leis arbitrariamente escolhidas por seus usuários para regulamentar a sua funcionalidade” Ferreyra ( 1998:62). Ainda que um indivíduos possa conhecer signos isolados, se não entender a conenciopnalidade, que os torna idoneas para gerar linguagens não poderá se expressar nem compreender  expressao do outro.

A linguagem como acção de dar vida a um sistema de signos com o nosso código pessoal pode ainda apresentar-se com a seguinte definição:
Linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos através de signos convencionados, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva, táctil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos. Linguagem ( Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem )

No entanto, entende-se que para que exista comunicação, é preciso uma linguagem comum com conotaçõe pessoais com as quais tanto o expressa como o que recebe, condicionam a mensagem com seus proprios pareceres.
A transformação de um sistema autónomo de signos na dinamicidade vivencial e de uma linguagem, é o que dotou ao Homem a superuioridade em relação aos outros animais – a inteligência supõe a tal capacidade.

1.2 Constituintes da linguagem
                 
Os elementos constitutivos da linguagem são os signos que podem ser representados através de: gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, ideias, significados e pensamentos emitidas pelo expressor para o perceptor enquanto o significante, que é a estrutura construída, evocar ao perceptor algo já conhecido. Caso contrário não poderá entender uma linguagem,  se não tiver experiências ou significações além das palavras visto que apenas o expressor e o perceptor são os únicos que podem converter o sistema de signos e o código.
Em muitos casos tem havido distorções entre o expressor e o perceptor ocasionadas pela diferença entre o significante e a significação, levando em conta  a sua referência conceitual dentro do marco comum  o seu código que legisla o signo.

1.3 Papel da linguagem humana
A linguagem é o meio de expressão dos Homens, demonstrando as acções que pode exercer sobre o mundo e  o afiançamento da consciência de si mesmo que vai construindo progressivamente e importa realçar que a linguagem humana permite:
ü  Nas realizações humanas a linguagem humana contamina outra enriquecendo-a ou empobrecendo a mesma ( ex:  ler uma obra depois um filme sobre a mesma obra);

1.4 Classificação das linguagens
Segundo Ferreyra ( 1998 pp 66-68) as linguagens classificam-se em:
ü  Linguagem olfactiva – os códigos dos perfumes ( frescos, sensual, viril, etc ) estabelecem a existência de possibilidades comunicativas. Em muitas civilizações, os odores pessoais têm um valor de significação social que vai além da mera comunicação indicativa;
ü  Linguagem do gosto – alem dos gostos definidos por cada cultura, são distinguidas algumas convenções sobre a composição das comidas ou bebidas e sobre os códigos para serví-los;
ü  Linguagem táctil – predetermina a compreensão sucessiva das linguagens verbais a qual se inclui as modificações da pele por meio de práticas higiénicas, perfumes e unguentos. Influi também na escolha do vestuário, o beijo, o abraço;
ü  Linguagens tamboriladas e assobiadas – correspondem os assobios, sons por  apitos, flautas entre outros;
ü  Linguagens cinésicas – quando a pessoa emite sons e escuta, movem e olha, toca e sente, todas as coisas se combinam de diversos modos para participar do sistema comunicativo;
ü  Linguagens formalizadas – são as regidas de códigos estritos e neste grupo encontramos as linguagens científicas, ( Ex: símbolos físicos ) e pertencem a este classe os alfabetos.
ü  Linguagens visuais – Sinalizações altamente convencionados ( sinais de transito); Vestuários ( ornamentos eclesiásticos ); Sistemas Verbo-Visuais ( Televisão ); e
ü  Linguagem de comportamentos e de valores – dadas por sistemas de signos de comportamentos humanos e de valorização que o homem realiza:  Etiqueta (  tabus, hierarquia,etc); sistemas de modelação do mundo ( mitos, lendas ); modelos de organização social( democracia, socialismo).

1.5 Funções da linguagem
ü  Emotiva (ou expressiva) - a mensagem centra-se no "eu" do emissor, é carregada de subjectividade.
ü  Função apelativa (imperativa) - com este tipo de mensagem, o emissor actua sobre o receptor, afim de que este assuma determinado comportamento;
ü  Função metalinguística - função usada quando a língua explica a própria linguagem (exemplo: quando, na análise de um texto, investigamos os seus aspectos morfo-sintácticos e/ou semânticos).
ü  Função informativa (ou referencial) - função usada quando o emissor informa objectivamente o receptor de uma realidade, ou acontecimento.
ü  Função fáctica - pretende conseguir e manter a atenção dos interlocutores, muito usada em discursos políticos e textos publicitários (centra-se no canal de comunicação).
ü  Função poética - embeleza, enriquecendo a mensagem com figuras de estilo, palavras belas, expressivas, ritmos agradáveis, etc.





2. Expressão

2.1 Conceituação

Expressão “ é uma função vital por meio da qual se exterioriza o oculto do ser interior” Ferreyra ( 1998:25). De forma mais simples, é a janela pela qual sai a realidade interior.
Através da expressão, a pessoa expõe a elaboração individual e cultural que conformou a partir dos estímulos percebidos em seu interior.
A experssão leva em consideração os dinamismos psicossomáticos que permitem a extroversão da própria personalidade, do acúmulo de manifestações do pensamento, dos estados psíquicos ou disposições fisiológicas através dos quais os demais tomam consciência da existencia de quém efectua.
A individualidade de cada pessoa se manifesta em sua expressão mas uma das primeiras manifestaçõe nas quais ela vai se desenvolvendo é através da imitação inata.
Diz-se ainda que  a a liberdade só se materializa atrav’es da expressão e esta gera independência que possibilita as comunidades a criação de uma cultura própria que lhes permita converterem-se em melhores seres humanos.

2.2 Funções da expressão
ü  As funções expressivas moderam os estados fisiológicos, neurológicos e vegetativo quando equilibram a saturação dos estimulos quotidianosexternos que sobrecarregam o indivíduo;
ü  Permite exteriorizar os sentimentos, desejos, necesidades, contrariedades, desgostos e raivas do dia a dia que podiam provocar enfermidades psíquicas ou orgânicas ao indivíduo;
ü  Os movimentos corporais  bruscos permitem equilibrar equlibrar a personalidade uma vez que as expressões diáris trazem seguraça no agir quotidiano.




2.3 Expressão como função mais importante da educação

Normalmente o indivíduo aprende algo quando percebe, exrpime e elabora. Estimular a percepção sobre a realidade, elaborar os conceitos afins e experessar as próprias opiniões são as únicas tarefas reais da acção educadora( Ferreyra. 1998:26 ).
A expressão pode ser comparada a com a força que exrece pressão do eu até ao eexterior. Devido a uma necessidade que o homem tem de trancender , tendemos a ultrapassar as fronteiras do nosso corpo e ir mais além: família, amigos, o nosso bairro, a nossa cidade e mais, tanto no tempo como no espaço.
Na perspectiva de educação, concebe-se a expressão como energia de transcendência. Segundo Luhan apud Ferreya ( 1998:27 ) “ os meios e tudo criado pelo homem, s~ao extesões dos seus próprios meios e faculdades corporais”.
Neste sentido se obstacularizamos a nossa transcendência, significa que criamos repreensões internas ou externas que se materializam em complexos,  medos, bloqueios, insegurança, escravidões, sobre tudo, situações de injustiça


 
3. Pensamento

3.1 Conceituação
Etimologicamente, “ pensar significa avaliar o peso de alguma coisa”. Em sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade.
Em linguagem comum, a palavra pensar cobre numerosas e diversas actividades psicológicas. É às vezes um sinónimo de "tender a acreditar", especialmente se não for com total confiança ("Eu acho que vai chover, mas não tenho certeza"). Outras vezes, denota o grau de atenção ("Eu fiz isso sem pensar" ou qualquer coisa que esteja na consciência, especialmente se isso se referir a alguma coisa fora do ambiente imediato ("Isso me fez pensar na minha avó").
No sentido restrito, “ Pode-se definir o pensamento como a faculdade de formular conceitos, para os quais a actividade psíquica elabora os fenómenos cognitivos, imaginativos e planificativos, cujo grau pode ser algo distinto tanto dos sentimentos como das vontades” . Pensamento ( Disponível:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento).
Pensamento e pensar são, respectivamente, uma forma e processo mental. Pensar permite aos seres modelarem o mundo e com isso lidar com ele de uma forma efectiva e de acordo com suas metas, planos e desejos. Palavras que se referem a conceitos e processos similares incluem cognição, sequência, consciência, ideia, e imaginação. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do espírito humano, pois através de imagens e ideias revela justamente a vontade deste.
O pensamento é fundamental no processo de aprendizagem (vide Piaget). O pensamento é construto e construtivo do conhecimento.
Segundo Descartes (1596-1650), filósofo de grande importância na história do pensamento, "a essência do homem é pensar". Por isso dizia: "Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente".
O pensamento faz a grandeza ( através do pensamento bem pensado, que avalia a multiplicação do real e se esforça para desvendá-lo atentamente, saboreando sua riqueza e diversidade ) ou a pequenez do homem ( que decorre do pensamento obscuro, mesquinho que desconhece o sabor da busca do saber e esse tipo de pensamento transforma-se em meio de ocultação da realidade
3.2 Características do pensamento
O pensamento lógico se caracteriza por operar mediante conceitos e raciocínios.
ü  Existem padrões que possuem um começo no pensamento e criam um final, isso acontece em milésimos de segundos, por sua vez milhares de começos e finais fazem disso um pensamento lógico; este depende do ambiente externo e para estar em contacto com ele dependemos dos cinco sentidos.
ü  O pensar sempre responde a uma motivação, que pode estar originada no ambiente natural, social, cultural ou no sujeito pensante.
ü  O pensar é uma resolução de problemas. A necessidade exige satisfação.
ü  O processo de pensamento lógico sempre segue uma determinada direcção. Esta direcção vai em busca de uma conclusão ou da solução de um problema, não segue propriamente uma linha recta e sim um formato zigue-zague com avanços, paradas, rodeios, e até mesmo retrocessos.
ü  O processo de pensar se representa como uma totalidade coerente e organizada, no que diz respeito a seus diversos aspectos, modalidades, elementos e etapas.
ü  O pensamento é simplesmente a arte de ordenar as matemáticas e expressá-las através do sistema linguístico.
As pessoas possuem uma tendência ao equilíbrio, uma espécie de impulso para o crescimento, a saúde e ao ajuste. Existem uma série de condições que impedem e bloqueiam esta tendência. O aprendizado de um conceito negativo de si mesmo é uma das condições bloqueadoras mais importantes. Um conceito equivocado ou negativo de si mesmo deriva de experiências de desaprovação ou ambivalência que o sujeito passou nas etapas iniciais de sua vida.
3.3 Operações racionais ou do pensamento
ü  Análise - Divisão mental, ou seja, o pensamento se divide em duas formas, esquerda e direita. O lado direito pode pensar todo o negativo e o lado esquerdo todo o positivo.
ü  Síntese - Se reúne todo o processo mental para logo ser analisado ou decorado.
ü  Comparação - Estabelece semelhanças e diferenças entre objectos e fenómenos distintos da realidade.
ü  Generalização - Processo no que se estabelece o comum de um conjunto de objectos, fenómenos ou relações.
ü  Abstracção - Operação que consiste em mostrar mentalmente certos traços, geralmente ocultados pela pessoa, distinguindo-se de pensamentos e anexos acidentais, primários e precedendo aqueles pensamentos.

3.4 Diferenças entre linguagem e pensamento

Linguagem
Pensamento

ü  A linguagem transmite os conceitos, juízos e raciocínios do pensamento.
ü  A linguagem ajuda o pensamento a se fazer cada vez mais concreto.
ü  A linguagem é simplesmente o manejo de símbolos (diga-se codificação), o pensamento é um acondicionador da linguagem.

ü  O pensamento não apenas se reflete na linguagem, mas também a determina
ü  O pensamento precisa da linguagem.
ü        O pensamento se conserva e se fixa através da linguagem.
ü  O pensamento envolve uma estrutura conhecida como "a estrutura do pensamento
ü  O pensamento é o limite da ação inconsciente, gerada na maioria dos casos por mensagens erradas ou mal interpretadas.





4. Conclusão

Depois desta abordagem sobre o tema, importa referenciar a importância dos três elementos no processo da comunicação. Percebe-se deste modo que há uma inter-relação entre o pensamento, a expresão e a linguagem.
A linguagem é a expressão ou representação do pensamento, que a constituição de ambos está intrinsecamente ligada. Esta é considerada a perspectiva tradicional de linguística, segundo a qual a linguagem seria gerada no interior da mente do indivíduo. A linguagem é exterior ao sujeito e está no mundo, e,  é utilizada como instrumento de comunicação numa estrutura fechada em si mesma.
Percebendo estes três elementos do processo de comunicação em Educação a ser usada no Processo de Ensino e Aprendizagem, torna-se um instrumento valioso para futuros profissionais da área de educação e principalmente na Educação de Adultos visto que permitir identificar e perceber a linguagem que os adultos usam para expressar os seus pensamentos tomando em conta as suas particularidades individuais


 


Bibliografia
ü  FERREYRA, Erasmo Norberto. A Lingiuagem Oral na Educação de Adultos. Editora Artes Médicas. Porto Alegre. 1998
ü  Pensamento. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento. Acesso em 9/03/10

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