Linguagem, Expressão e Pesamento na Comunicaçào Pedagógica
Por: Antonio Pedro
Introdução
O processo da comunicação tem uma
variedade de abordagens enquando fundamental e importante para o entendimento
entre os seres vivos sobre tudo os animais com destaque para o Homem.
Para perceber e explicar os
diferentes caminhos usados no processo da comunicação, implica um esforço para
perceber diferentes abordagens de difenrentes contextos enquando este processo
dinâmico.
O presente trabalho faz uma
abordagem de tres elementos que intervem no processo da comuicação
nomeadamente: Linguagem, Expressão e Pesamento. Fazendo uma análise lógica
sobre o tema, pode-se perceber uma hieraquia lógia da relação entre estes tres
elementos, segundo a qual, um pensamento manifesta-se através de uma expressão
por meio de linguagem.
Baseado em pequisa bibliográfica
sobre autores que falam sobre o tema em destaque, o trabalho está subdividido
em tres iten ( linguagem, expresao e pensamento ) e em cada um deles faz uma
definição ou conceituação sobre o item, sua caracterização e alguma relação que
se possa encontrar entre um e outro item.
No final, os membros do grupo
apresentam uma conclusão que se possa ter depois de uma leitura minuciosa e
atenta sobre o trabalho.
1. Linguagem
1.1 Conceituação
As linguagens aparecem num contexto
social e são definidas como “ reportórios de signos , regidos por leis
arbitrariamente escolhidas por seus usuários para regulamentar a sua
funcionalidade” Ferreyra ( 1998:62). Ainda que um indivíduos possa conhecer
signos isolados, se não entender a conenciopnalidade, que os torna idoneas para
gerar linguagens não poderá se expressar nem compreender expressao do outro.
A linguagem como acção de dar vida a um sistema de
signos com o nosso código pessoal pode ainda apresentar-se com a seguinte
definição:
Linguagem é qualquer e todo
sistema de signos que serve de meio de comunicação
de ideias ou sentimentos através de signos convencionados, sonoros, gráficos,
gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos dos
sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem:
visual,
auditiva, táctil, etc., ou, ainda,
outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos.
Linguagem ( Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem )
No entanto, entende-se que para que
exista comunicação, é preciso uma linguagem comum com conotaçõe pessoais com as
quais tanto o expressa como o que recebe, condicionam a mensagem com seus
proprios pareceres.
A transformação de um sistema
autónomo de signos na dinamicidade vivencial e de uma linguagem, é o que dotou
ao Homem a superuioridade em relação aos outros animais – a inteligência supõe
a tal capacidade.
1.2 Constituintes da linguagem
Os elementos constitutivos da linguagem são os signos
que podem ser representados através de: gestos, sinais, sons, símbolos
ou palavras,
usados para representar conceitos de comunicação,
ideias, significados e pensamentos emitidas pelo expressor para o perceptor
enquanto o significante, que é a estrutura construída, evocar ao perceptor algo
já conhecido. Caso contrário não poderá entender uma linguagem, se não tiver experiências ou significações
além das palavras visto que apenas o expressor e o perceptor são os únicos que
podem converter o sistema de signos e o código.
Em muitos casos tem havido distorções entre o
expressor e o perceptor ocasionadas pela diferença entre o significante e a
significação, levando em conta a sua
referência conceitual dentro do marco comum
o seu código que legisla o signo.
1.3 Papel da linguagem humana
A linguagem é o meio de expressão dos Homens,
demonstrando as acções que pode exercer sobre o mundo e o afiançamento da consciência de si mesmo que
vai construindo progressivamente e importa realçar que a linguagem humana
permite:
ü Nas realizações humanas a linguagem humana
contamina outra enriquecendo-a ou empobrecendo a mesma ( ex: ler uma obra depois um filme sobre a mesma
obra);
1.4 Classificação das linguagens
Segundo Ferreyra ( 1998 pp 66-68) as linguagens
classificam-se em:
ü Linguagem olfactiva – os códigos dos
perfumes ( frescos, sensual, viril, etc ) estabelecem a existência de
possibilidades comunicativas. Em muitas civilizações, os odores pessoais têm um
valor de significação social que vai além da mera comunicação indicativa;
ü Linguagem do gosto – alem dos gostos
definidos por cada cultura, são distinguidas algumas convenções sobre a
composição das comidas ou bebidas e sobre os códigos para serví-los;
ü Linguagem táctil – predetermina a compreensão
sucessiva das linguagens verbais a qual se inclui as modificações da pele por
meio de práticas higiénicas, perfumes e unguentos. Influi também na escolha do
vestuário, o beijo, o abraço;
ü Linguagens tamboriladas e assobiadas –
correspondem os assobios, sons por
apitos, flautas entre outros;
ü Linguagens cinésicas – quando a pessoa
emite sons e escuta, movem e olha, toca e sente, todas as coisas se combinam de
diversos modos para participar do sistema comunicativo;
ü Linguagens formalizadas – são as regidas
de códigos estritos e neste grupo encontramos as linguagens científicas, ( Ex:
símbolos físicos ) e pertencem a este classe os alfabetos.
ü Linguagens visuais – Sinalizações
altamente convencionados ( sinais de transito); Vestuários ( ornamentos eclesiásticos
); Sistemas Verbo-Visuais ( Televisão ); e
ü Linguagem de comportamentos e de valores –
dadas por sistemas de signos de comportamentos humanos e de valorização que o
homem realiza: Etiqueta ( tabus, hierarquia,etc); sistemas de modelação
do mundo ( mitos, lendas ); modelos de organização social( democracia,
socialismo).
1.5
Funções da linguagem
ü Emotiva (ou expressiva) - a mensagem
centra-se no "eu" do emissor, é carregada de subjectividade.
ü Função apelativa (imperativa) - com este
tipo de mensagem, o emissor actua sobre o receptor, afim de que este assuma
determinado comportamento;
ü Função metalinguística - função usada
quando a língua explica a própria linguagem (exemplo: quando, na análise de um
texto, investigamos os seus aspectos morfo-sintácticos e/ou semânticos).
ü Função informativa (ou referencial) -
função usada quando o emissor informa objectivamente o receptor de uma
realidade, ou acontecimento.
ü Função fáctica - pretende conseguir e
manter a atenção dos interlocutores, muito usada em discursos políticos e
textos publicitários (centra-se no canal de comunicação).
ü Função poética - embeleza, enriquecendo a
mensagem com figuras de estilo, palavras belas, expressivas, ritmos agradáveis,
etc.
2. Expressão
2.1 Conceituação
Expressão “ é uma função vital por
meio da qual se exterioriza o oculto do ser interior” Ferreyra ( 1998:25). De
forma mais simples, é a janela pela qual sai a realidade interior.
Através da expressão, a pessoa expõe
a elaboração individual e cultural que conformou a partir dos estímulos
percebidos em seu interior.
A experssão leva em consideração os
dinamismos psicossomáticos que permitem a extroversão da própria personalidade,
do acúmulo de manifestações do pensamento, dos estados psíquicos ou disposições
fisiológicas através dos quais os demais tomam consciência da existencia de
quém efectua.
A individualidade de cada pessoa se
manifesta em sua expressão mas uma das primeiras manifestaçõe nas quais ela vai
se desenvolvendo é através da imitação inata.
Diz-se ainda que a a liberdade só se materializa atrav’es da
expressão e esta gera independência que possibilita as comunidades a criação de
uma cultura própria que lhes permita converterem-se em melhores seres humanos.
2.2 Funções da expressão
ü As funções expressivas moderam os
estados fisiológicos, neurológicos e vegetativo quando equilibram a saturação
dos estimulos quotidianosexternos que sobrecarregam o indivíduo;
ü Permite exteriorizar os sentimentos,
desejos, necesidades, contrariedades, desgostos e raivas do dia a dia que
podiam provocar enfermidades psíquicas ou orgânicas ao indivíduo;
ü Os movimentos corporais bruscos permitem equilibrar equlibrar a
personalidade uma vez que as expressões diáris trazem seguraça no agir
quotidiano.
2.3 Expressão como função mais
importante da educação
Normalmente o indivíduo aprende algo
quando percebe, exrpime e elabora. Estimular a percepção sobre a realidade,
elaborar os conceitos afins e experessar as próprias opiniões são as únicas
tarefas reais da acção educadora( Ferreyra. 1998:26 ).
A expressão pode ser comparada a com
a força que exrece pressão do eu até ao eexterior. Devido a uma necessidade que
o homem tem de trancender , tendemos a ultrapassar as fronteiras do nosso corpo
e ir mais além: família, amigos, o nosso bairro, a nossa cidade e mais, tanto
no tempo como no espaço.
Na perspectiva de educação,
concebe-se a expressão como energia de transcendência. Segundo Luhan apud
Ferreya ( 1998:27 ) “ os meios e tudo criado pelo homem, s~ao extesões dos seus
próprios meios e faculdades corporais”.
Neste sentido se obstacularizamos a
nossa transcendência, significa que criamos repreensões internas ou externas
que se materializam em complexos, medos,
bloqueios, insegurança, escravidões, sobre tudo, situações de injustiça
3. Pensamento
3.1 Conceituação
Etimologicamente, “ pensar significa avaliar o peso de alguma coisa”. Em
sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se
avaliador da realidade.
Em linguagem comum, a palavra pensar cobre numerosas e diversas actividades
psicológicas. É às vezes um sinónimo de "tender a acreditar",
especialmente se não for com total confiança ("Eu acho que vai chover, mas
não tenho certeza"). Outras vezes, denota o grau de atenção
("Eu fiz isso sem pensar" ou qualquer coisa que esteja na consciência,
especialmente se isso se referir a alguma coisa fora do ambiente imediato
("Isso me fez pensar na minha avó").
No sentido restrito, “ Pode-se definir o
pensamento como a faculdade de formular conceitos,
para os quais a actividade psíquica elabora os fenómenos cognitivos,
imaginativos e planificativos, cujo grau pode ser algo distinto tanto dos
sentimentos como das vontades” .
Pensamento ( Disponível:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento).
Pensamento e pensar são, respectivamente,
uma forma e processo mental. Pensar
permite aos seres modelarem o mundo e com isso lidar com
ele de uma forma efectiva e de acordo com suas metas, planos e desejos. Palavras
que se referem a conceitos e processos similares incluem cognição,
sequência,
consciência,
ideia,
e imaginação.
O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do espírito
humano,
pois através de imagens e ideias revela justamente a vontade deste.
O pensamento é fundamental no processo de
aprendizagem (vide Piaget). O pensamento é construto e construtivo do conhecimento.
Segundo Descartes
(1596-1650), filósofo de grande importância na história do pensamento, "a
essência do homem é pensar". Por isso dizia: "Sou uma coisa
que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que ignora muitas, que ama, que odeia,
que quer e não quer, que também imagina e que sente".
O pensamento faz a grandeza ( através do pensamento bem pensado, que avalia
a multiplicação do real e se esforça para desvendá-lo atentamente, saboreando
sua riqueza e diversidade ) ou a pequenez do homem ( que decorre do pensamento
obscuro, mesquinho que desconhece o sabor da busca do saber e esse tipo de
pensamento transforma-se em meio de ocultação da realidade
3.2
Características do pensamento
O pensamento lógico se caracteriza por operar
mediante conceitos e raciocínios.
ü Existem padrões que possuem um começo no
pensamento e criam um final, isso acontece em milésimos de segundos, por sua
vez milhares de começos e finais fazem disso um pensamento lógico; este depende
do ambiente externo e para estar em contacto com ele dependemos dos cinco
sentidos.
ü O pensar sempre responde a uma motivação,
que pode estar originada no ambiente natural, social, cultural ou no sujeito
pensante.
ü O pensar é uma resolução de problemas. A
necessidade exige satisfação.
ü O processo de pensamento lógico sempre
segue uma determinada direcção. Esta direcção vai em busca de uma conclusão ou
da solução de um problema, não segue propriamente uma linha recta e sim um
formato zigue-zague com avanços, paradas, rodeios, e até mesmo retrocessos.
ü O processo de pensar se representa como
uma totalidade coerente e organizada, no que diz respeito a seus diversos
aspectos, modalidades, elementos e etapas.
ü O pensamento é simplesmente a arte de
ordenar as matemáticas e expressá-las através do sistema linguístico.
As pessoas possuem uma tendência ao equilíbrio,
uma espécie de impulso para o crescimento, a saúde e ao ajuste. Existem uma
série de condições que impedem e bloqueiam esta tendência. O aprendizado de um
conceito negativo de si mesmo é uma das condições bloqueadoras mais
importantes. Um conceito equivocado ou negativo de si mesmo deriva de
experiências de desaprovação ou ambivalência que o sujeito passou nas etapas
iniciais de sua vida.
3.3 Operações racionais ou do pensamento
ü Análise - Divisão mental, ou seja, o pensamento
se divide em duas formas, esquerda e direita. O lado direito pode pensar todo o
negativo e o lado esquerdo todo o positivo.
ü Comparação - Estabelece semelhanças e diferenças
entre objectos e fenómenos distintos da realidade.
ü Generalização - Processo no que se estabelece o comum de um
conjunto de objectos, fenómenos ou relações.
ü Abstracção - Operação que consiste em mostrar
mentalmente certos traços, geralmente ocultados pela pessoa, distinguindo-se de
pensamentos e anexos acidentais, primários e precedendo aqueles pensamentos.
3.4 Diferenças entre
linguagem e pensamento
Linguagem
|
Pensamento
|
ü A linguagem transmite os conceitos,
juízos e raciocínios do pensamento.
ü A linguagem ajuda o pensamento a se
fazer cada vez mais concreto.
ü A linguagem é simplesmente o manejo de
símbolos (diga-se codificação), o pensamento é um acondicionador da
linguagem.
|
ü O pensamento não apenas se reflete na
linguagem, mas também a determina
ü O pensamento precisa da linguagem.
ü
O pensamento se conserva e se fixa através
da linguagem.
ü O pensamento envolve uma estrutura
conhecida como "a estrutura do pensamento
ü O pensamento é o limite da ação
inconsciente, gerada na maioria dos casos por mensagens erradas ou mal
interpretadas.
|
4. Conclusão
Depois desta abordagem sobre o tema, importa
referenciar a importância dos três elementos no processo da comunicação.
Percebe-se deste modo que há uma inter-relação entre o pensamento, a expresão e
a linguagem.
A linguagem é a expressão ou representação do
pensamento, que a constituição de ambos está intrinsecamente ligada. Esta é
considerada a perspectiva tradicional de linguística, segundo a qual a
linguagem seria gerada no interior da mente do indivíduo. A linguagem é
exterior ao sujeito e está no mundo, e, é utilizada como instrumento de comunicação
numa estrutura fechada em si mesma.
Percebendo estes três elementos do processo de
comunicação em Educação a ser usada no Processo de Ensino e Aprendizagem,
torna-se um instrumento valioso para futuros profissionais da área de educação e
principalmente na Educação de Adultos visto que permitir identificar e perceber
a linguagem que os adultos usam para expressar os seus pensamentos tomando em
conta as suas particularidades individuais
Bibliografia
ü FERREYRA,
Erasmo Norberto. A Lingiuagem Oral na Educação de Adultos. Editora Artes Médicas.
Porto Alegre. 1998
ü É a linguagem a expressão do pensamento? Disponivel em: http://www.consciencia.org/forum/index.php?topic=2282.0.
Acesso em 10/03/10
ü Pensamento. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento.
Acesso em 9/03/10
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